Ele foi flagrado com 5,79 g/L de álcool no sangue. No Brasil é crime de trânsito a quantidade de 0,34 g/L de álcool no sangue.
Um argentino bateu no último domingo o recorde de motorista com maior teor alcoólico ao volante (álcool no sangue). Ele foi flagrado pilotando seu veículo com 5,79 gramas de álcool por litro no sangue.
O caso aconteceu em Plottier, província de Neuquén, após o motorista, que não teve o nome revelado, envolver-se em um acidente.
Segundo portais de notícias, ele estava “visivelmente alterado” e foi transferido para a delegacia, onde negou assistência médica novamente, mas teve que se submeter ao teste do bafômetro que comprovou álcool no sangue.
O veículo foi apreendido por causa da bebida, enquanto o motorista foi liberado algumas horas depois.
O registro foi muito superior ao que é permitido pelas leis de trânsito locais para álcool no sangue e bateu um recorde mundial.
No Brasil, segundo o Art. 165 do Código de Trânsito, dirigir sob a influência de álcool é infração gravíssima; com multa no valor de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses.
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Caracteriza-se o crime de trânsito quando o resultado do etilômetro for igual ou superior a 0,34 mg/L de álcool no sangue, ou, se houver a recusa do motorista ao teste do bafômetro, pela constatação da alteração da capacidade psicomotora pelo agente de trânsito – como por exemplo odor etílico, fala alterada, dificuldade no equilíbrio, dispersão.
Pesquisa do DETRAN/RS em 2019 demonstrou consumo de álcool em quase 40% dos mortos no trânsito naquele Estado. Para motoristas mortos nas madrugadas de domingo, o percentual de álcool no sangue chega a 94,7%.
O levantamento mostrou que a influência do álcool no sangue em acidentes de trânsito com morte é maior durante a madrugada (64,6%) e no turno da noite (48,6%). O álcool esteve mais presente nas vítimas que morreram aos domingos (59,7%) e aos sábados (46,7%). Os dados também mostram que 45,9% dos pedestres e 42,1% dos ciclistas mortos em acidentes de trânsito no ano passado tinham consumido álcool. Mais da metade desses ciclistas e pedestres morreram em estradas.