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Acidentes de trânsito causam prejuízo anual de R$ 50 bilhões

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Acidentes de trânsito causam prejuízo anual de R$ 50 bilhões

Os acidentes de trânsito no Brasil matam cerca de 45 mil pessoas por ano e deixam mais de 300 mil pessoas com lesões graves.

Estudo do IPEA mostra que a sociedade perde cerca de R$ 50 bilhões por ano com os acidentes de trânsito, onde se destacam os custos relativos à perda de produção das vítimas e também os custos hospitalares.

O maior valor é referente à perda de produção das pessoas (41,2%), ou seja, quanto de renda uma vítima de trânsito deixa de auferir tanto ao longo do período em que esteja afastada das atividades econômicas quanto, no caso de morte, em relação à sua expectativa de vida. Os impactos da perda de produção recaem sobre a previdência social e também sobre a família, em função de seu empobrecimento.

O segundo maior custo é o hospitalar, representando cerca de 20% do total.

Como esperado, o estudo comprova que várias causas de acidentes com mortes podem ser combatidas pela realização maciça de campanhas educativas, chamando a atenção dos condutores para os principais motivos associados aos acidentes, como: a desatenção no trânsito (como o uso de celular na direção), o consumo de álcool e o desrespeito a normas elementares de trânsito como a ultrapassagem em locais proibidos e o excesso de velocidade. As campanhas não podem ser esporádicas, e devem focar diretamente no público-alvo traçado no projeto de comunicação.

O estudo também aponta que a justiça brasileira tende a aplicar penas pouco proporcionais aos danos causados às vítimas, mesmos que esses indivíduos tenham assumido o risco de produzir acidentes graves.  Outro problema grave reside nas estruturas de gestão e fiscalização de trânsito para que de fato as leis sejam respeitadas pela população.

A maior parte dos estados não apresenta sistemas de informações mínimos sobre acidentes, o que reflete a estrutura precária de gestão e controle do tráfego nessas rodovias. As estruturas estão mais voltadas para o registro e o controle das frotas, já que há processos de arrecadação de impostos, principalmente o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) associados a eles, ficando a estrutura de registros de acidentes em um nível de prioridade inferior.