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QUADRILHA É PRESA POR APAGAR MULTAS DO SISTEMA DO DETRAN/SP

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QUADRILHA É PRESA POR APAGAR MULTAS DO SISTEMA DO DETRAN/SP

Uma quadrilha está sendo investigada sob suspeita de apagar multas de trânsito no sistema do Detran São Paulo, foram pelo menos 580. A Polícia Civil calcula que R$ 180 milhões foram desviados do cofre do estado.

A Polícia Civil fez uma operação de busca e apreensão na casa da suspeita de chefiar o esquema de apagar multas, uma despachante de 35 anos, em Salto, região de Sorocaba. A polícia acredita que a mansão foi comprada com dinheiro desviado. O imóvel foi bloqueado pela Justiça.

De acordo com o noticiado na mídia, a despachante pagava uma mensalidade para ter uma senha “master”, que apenas servidores públicos de cargos importantes possuem e assim apagar multas. O delegado explicou que havia duas formas de acesso ao Detran: por funcionário ou por meio de quebra de senhas, que é quando há o envio do e-mail para alguém específico da empresa e, se a pessoa abre a mensagem, a conta dela é hackeada.

A investigação começou há quatro meses, quando um funcionário do órgão foi procurado pela quadrilha e uma mulher ofereceu dinheiro para que ele fornecesse a senha de acesso para o sistema e assim apagar multas. Antes do encontro marcado, o servidor avisou a empresa e a polícia, que prendeu a mulher em flagrante por corrupção.

apagar multa do sistema

 

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Segundo a suspeita, que teve o celular analisado pela polícia, ela mostrou que, em apenas um dia, 580 multas haviam sido apagadas do sistema. A fraude começa quando o motorista infrator procura um despachante do esquema porque que não quer pagar a multa de trânsito.

O despachante oferece o serviço chamado de “quebra da multa”, em que o valor é retirado do sistema (apagar multas). A taxa cobrada é de 20% do valor da infração, que iria para o estado. Parte do dinheiro fica com o despachante e outra parte vai para a chefe da quadrilha, conforme mostrou a investigação.

O diretor de Fiscalização do Detran afirmou que as multas serão recolocadas no sistema e que os proprietários dos veículos terão “aborrecimentos”. “Eles terão grandes aborrecimentos. Com esse bloqueio, o veículo automaticamente perde a condição de ser vendido, ele não pode ser licenciado e não pode circular. Na medida que não pode circular, se ele for flagrado numa fiscalização ele será removido para um pátio”, afirmou.