Segundo informa a Urbs (Urbanização de Curitiba), o EstaR eletrônico (também conhecido em muitos locais como “zona azul eletrônico”) moderniza o estacionamento regulamentado na cidade, facilitando a operação para o usuário, que poderá comprar créditos por aplicativos, totens ou em pontos de venda de comércio.
O motorista baixa no celular um dos aplicativos credenciados, e, com apenas alguns toques, comprar os créditos para a utilização.
A fiscalização do EstaR Eletrônico é feita pelos agentes da Setran, que terão um dispositivo com geolocalização dos carros estacionados em cada área. Assim, o agente poderá rapidamente saber se o veículo está estacionado irregularmente. São 14. 404 vagas regulamentadas de EstaR eletrônico (ou zona azul eletrônico) na cidade.
O preço da hora do EstaR Eletrônico é de R$ 3,00, podendo ser pago de forma fracionada: o preço para 15 minutos é de R$ 0,75. Caso tenha que mudar o carro de área, uma nova compra terá que ser feita. O aplicativo emitirá um aviso ao usuário quando o prazo estiver próximo de vencer.
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De acordo com o artigo 181, XVIII, do Código de Trânsito Brasileiro, estacionar em desacordo com as condições regulamentadas especificamente pela sinalização (placa – Estacionamento Regulamentado) é infração grave, com multa no valor de R$ 195,23, além de 5 pontos no prontuário da CNH.
Segundo estatísticas do DETRAN/PR, apenas no ano de 2021 foram aplicadas, em todo o Estado, 214.181 infrações por estacionamento rotativo irregular no EstaR Eletrônico.
Entretanto, são muitas as queixas do EstaR Eletrônico de usuários por infrações cometidas por equívocos como erro de preenchimento da placa. Sites de reclamações de consumidores demonstram a existência de queixas como ausência de Central de Atendimento ao Usuário, e-mails não respondidos, e demora no crédito dos valores pagos.
Muitos reclamam que os aplicativos poderiam ter um mecanismo mais eficaz de conferência da placa, para justamente evitar a ativação equivocada de créditos, o que invariavelmente causa infrações por estacionamento irregular.
Segundo informações da própria Urbs, as reclamações sobre o EstaR Eletrônico estão em um patamar próximo do que era verificado no modelo de papel.
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